Uma bronca para a CBF resolver: 4 times reivindicam título da Série B de 1986

Uma bronca para a CBF resolver: 4 times reivindicam título da Série B de 1986

Treze-PB, Central-PE, Inter de Limeira e Criciúma dizem que foram campeões da antiga Taça de Prata, lembra dela?

Quem mandou a CBF fazer essa lambança de decretar o Atlético-MG campeão brasileiro de 1937? É algo tão esdrúxulo que o torcedor do Galo deveria ter vergonha de comemorar. Foi só um torneiozinho mequetrefe, quase nove décadas atrás, que tinha um time da Marinha como participante.

Pois agora, além do Bangu, que reivindica um título semelhante conquistado em 1967; e do América-RJ, que também se diz campeão brasileiro em 1982, a CBF tem outra encrenca para resolver.

Quatro times querem de todo jeito ser reconhecidos oficialmente como campeões da Série B de 1986: Treze-PB, Central-PE, Inter de Limeira e Criciúma.

É uma história complicada, mas a CBF não sabe nem como responder. O que aconteceu foi que, naquela época, a segunda divisão do Brasileirão era conhecida como Taça de Prata, disputada por 36 equipes, divididas em quatro grupos de nove participantes.

A regra era clara: os campeões de cada grupo seriam promovidos para a primeira divisão, e essas vagas foram asseguradas por Treze, Central, Inter de Limeira e Criciúma.

“Em relação ao pleito do Treze, tudo é muito mais simples e mais claro: a Taça de Prata, o Campeonato Brasileiro da Série B e o Torneio Paralelo compartilham rigorosamente a mesma finalidade, a mesma até hoje: qualificar clubes para a elite do futebol nacional. Não é justo que apenas aos vencedores de 1986 seja negada a honra, apenas porque a entidade organizadora da competição deixou de estabelecer critérios de desempate e de declaração de Campeão, como fez tanto antes quanto depois de 1986”, diz o documento encaminhado à CBF pelo Treze de Campina Grande.

O Central também fez deu entrada num pedido formal. A Inter de Limeira e o Criciúma, ainda não.

Com a palavra o presidente Ednaldo Rodrigues, que resolveu fazer uma graça com o Atlético-MG e arranjou somente “sarna para se coçar”.

Por Marcondes Brito, Jornal de Brasília

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