Árbitras paraibanas fazem curso na CBF
Após trabalho no campo, as profissionais realizaram curso teórico em hotel do Rio no hotel. As árbitras paraibanas Ruthyana e Flávia Renally participam do evento.
Os treinos em campo do Curso FIFA para aperfeiçoamento da arbitragem (RAP Feminino 2023) começaram nesta terça-feira (4). No Clube da Aeronáutica (CAER), as árbitras, assistentes e instrutoras foram a campo para realizar as atividades. Jogadoras dos clubes cariocas simulavam lances nos dois campos.
“O trabalho realizado hoje pela manhã foi técnico e físico, voltado diretamente para o campo de jogo, onde tivemos uma atividades nos dois campos”, explicou Regildenia Moura, coordenadora do curso e primeira mulher a integrar a Comissão de Arbitragem da CBF.
Atividades práticas do curso tiveram início nesta terça-feira (4)
Créditos: Rodrigo Ferreira/CBF
No Campo 1, as profissionais fizeram um trabalho de agilidade próximo da área penal, focando na tomada de decisão e análise de deslocamento. Também foi trabalhada a transição, em que a jogadora transferia a bola para o outro lado do campo e assim a parte física e leitura de jogo das árbitras pôde ser analisada.
Atividades práticas do curso tiveram início nesta terça-feira (4)
Créditos: Rodrigo Ferreira/CBF
Já no Campo 2, o trabalho foi de bola parada, posicionamento e Regra 11. As profissionais trabalharam em equipe para posicionar a bola e a barreira no local correto e se posicionarem da melhor maneira no lance.
Após o treino, as árbitras seguiram para o hotel onde estão hospedadas para darem sequência à parte teórica do curso.
Atividades práticas do curso tiveram início nesta terça-feira (4)
Créditos: Rodrigo Ferreira/CBF
Escalada para a Copa do Mundo Feminina FIFA Austrália Nova Zelândia 2023, Neuza Back, árbitra brasileira, comentou sobre a implementação da inter-temporada focada em profissionais mulheres.
“É muito legal essa iniciativa da CBF de promover esse evento, de trazer as meninas pra cá. São duas situações: as árbitras conseguem interagir entre elas e a comissão consegue visualizar o desempenho de cada uma, além de poder encontrar talentos e possíveis meninas para irem para as próximas Copas do Mundo e Olimpíadas, representar a gente lá fora também”, analisou Back.
Neuza Back
Créditos: Leandro Lopes/CBF
“Então, eu vejo de grande valia sempre para os dois lados, tanto para as árbitras, que têm a possibilidade de vir aqui adquirir conhecimento, quanto também da CBF e da Comissão de Arbitragem, de poder visualizar nessas meninas as próximas a nos representar nos eventos internacionais”, completou.
Atividades práticas do curso tiveram início nesta terça-feira (4)
Créditos: Rodrigo Ferreira/CBF
